Equívocos?


Partindo de pressuposto que alguém se pode equivocar porque em qualquer altura encontrou num pré-conceito a razão para a explicação de algo que acabou por não ser como pensado, frequentemente a questão recai no facto de se essa ideia menos acertada não estará no seu pensador.

Levando o raciocínio mais a fundo, não serão raras as vezes, até muito frequentes, o equívoco estar no pensador e sobre si mesmo, ou seja, ele próprio ser o seu grande equívoco.

Não esqueçamos que uma das primeiras coisas que aprendemos na vida é mentirão-nós a nós mesmo é sobre nós mesmo, nesta sequência não há verdadeiros equívocos a não ser a não congruência de alguém sobre si é que no limite o transporta a confrontos dissuasão ideias sobre outras que têm do mundo é das pessoas.

Sejamos então assertivos, nós somos os nossos próprios equívocos e é deles, frequentemente com origem social, a partir da preferência da imagem sobre o ser, da manutenção de algumas comodidades em detrimento de acções inequívocas, que depois nos confrontamos com os ditos equívocos, usualmente interpretados de forma superficial e sem verdadeiras acções para os resolver.

A pergunta que nos devemos fazer a nós é a de se os ditos equívocos são ou não quem o pensa, ou seja nós mesmos.

(JPP, 2016. Live your ligue as a question)